Coletividade em foco: o futuro dos Shopping Centers


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A convivência simultânea de diversas gerações é um desafio a ser enfrentado pelo mercado no presente e nos anos que virão. Nesse cenário, a tendência é que o papel dos Shopping Centers mude para atender às novas demandas de públicos diferentes.

Essa já é uma mudança em curso e, para que você entenda melhor o que está acontecendo e consiga acompanhar o ritmo das transformações, preparamos um post para explicar tudo de forma bem simplificada.

Novos perfis de consumidores

Quem está de olho nas tendências do mercado sem dúvida já ouviu que os consumidores estão cada vez mais interessados em experiências com as marcas do que na materialidade dos produtos. Isso porque, os valores das novas gerações são outros.

Para os novos consumidores, fatores como a aplicabilidade e coerência entre ações e discursos das marcas com seus princípios vem se tornando muito mais importantes do que a aquisição de bens materiais.

Mediação tecnológica

Além disso, as gerações que aos poucos ganham maior expressividade entre os consumidores têm na tecnologia uma importante mediação na relação com o mundo. O modo como essas pessoas vivem, comem, trabalham e compram já foi bastante alterado e tudo indica que será ainda mais.

A tendência é que, cada dia mais, a tecnologia passe a permear a relação com o mundo de forma mais orgânica. Se hoje muitas pessoas já preferem fazer compras online, por exemplo, logo a antiga proposta dos centros comerciais não fará mais tanto sentido para as novas gerações.

De centros de compras a espaços de engajamento

Todas essas mudanças que mencionamos não querem, de forma alguma, dizer que os shoppings irão acabar. Pelo contrário, esses espaços ainda podem conseguir muita relevância nas relações de consumo.

A ideia é que eles se tornem cada vez mais espaços de engajamento com o público ao invés de meros centros de compras. Mais do que um conjunto de lojas, os shoppings precisam se entender como um espaço único em que os clientes encontram, além de suas marcas preferidas, opções de lazer e convivência, com propostas que geram valor para ele.

Geração de valor para o público

Nesse sentido, centros que promovem ações de cuidado com o meio ambiente, preocupação com saúde e bem estar, investimento tempo de qualidade com amigos e família, entre outras experiências que refletem os valores em que os novos consumidores acreditam, saem na frente no cenário de transformação.

Isso não significa que as lojas e marcas perderão espaço dentro dos shoppings. Porém, elas também deverão investir em ações que gerem valor para seu público e que conversem com as propostas do centro comercial.

Sustentabilidade dentro dos Shopping Centers

Já chegamos a dizer o quanto as novas gerações estão cada vez mais preocupadas com a questão ambiental. Nesse cenário, vários shoppings brasileiros já estão trabalhando de olho no futuro e no investimento em uma boa relação com o meio ambiente que gere valor para o seu público.

Em 2017, a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) estimou que mais da metade dos estabelecimentos desse segmento já operava estações de tratamento de esgoto próprias e quase 70% deles tinha uma planejamento de compras sustentável. Além disso, 86% dos shoppings afirmavam fazer reciclagem de resíduos sólidos.

Nós, da Recicla.Club, nos propomos a otimizar a gestão de resíduos de empresas, inclusive de Shopping Centers, pois acreditamos na importância do investimento em ações sustentáveis.

E você, já pensou em que ação gostaria de ver nos shoppings que você frequenta? Conte para nós nos comentários

Texto escrito por Enise Silva, Marketing da Recicla.Club


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